2021, ISBN: 9786586398311
L'Illustrazione Italiana Rivista originale del 10 Febbraio 1907 Anno 34 - N. 6 Rarità per appassionati e collezionisti Segue sotto solamente un saggio del ricco contenuto presente Illustr… mais…
L'Illustrazione Italiana Rivista originale del 10 Febbraio 1907 Anno 34 - N. 6 Rarità per appassionati e collezionisti Segue sotto solamente un saggio del ricco contenuto presente Illustrato in copertina (segue foto): Gli avvenimenti del Marocco Illustrazione presente nelle pagine interne (segue foto): Il grande affresco absidale di scuola lombarda ora a Parigi Altra Illustrazione presente nelle pagine interne (segue foto): "L'oro del Reno" di Wagner al Teatro dell'Opera di Budapest Tra gli argomenti trattati e le notizie contenute: Il terremoto di Kingston: Harbour Street e il Bank Hotel. La contessa Emilia Taverna. Le elezioni per la Duma in Russia. I disastri minerari: i telegrammi tra Fallieres e Guglielmo. I funerali dello Scià di Persia a Teheran. La vita di Goldoni. ...e tanto altro ancora! Qualora vogliate maggiori delucidazioni contattateci. In questo negozio troverai un'intera categoria dedicata alla collezione dell'Illustrazione Italiana , ne inseriamo diverse giornalmente. Sotto il link diretto a tutta la collezione: Riviste disponibili Cliccaci sopra, troverai di certo ciò che cerchi! L'illustrazione Italiana è stata una rivista settimanale italiana con sede a Milano, pubblicata ininterrottamente dal 1873 al 1962 per un totale di quasi 5 000 numeri. Fondata a Milano con la testata «Nuova illustrazione universale», fu edita dalla casa editrice Fratelli Treves, fondata da Emilio Treves, il quale fu anche il primo direttore della rivista. L'illustrazione italiana comincia ad avere un'ampia diffusione negli ambienti della medio-alta borghesia, grazie alla qualità degli articoli e soprattutto delle illustrazioni, spesso affidate ad artisti di primo piano come Achille Beltrame, Pietro Scoppetta, Luigi Bompard, Giuseppe Cosenza ed Ettore Ximenes (il quale svolgeva anche le funzioni di vicedirettore), tale qualità fu mantenuta poi nel tempo anche in seguito all'avvento della fotografia, tecnica che vide rappresentati sulle pagine dell'«Illustrazione» alcuni tra i migliori fotogiornalisti nazionali: Armando Bruni, Mario Crimella, Giulio Parisio ed Emilio Sommariva. Per i testi il periodico si avvalse della collaborazione, in qualità di articolisti, di alcuni dei nomi più importanti della letteratura italiana, fra cui ricordiamo Giosuè Carducci, Grazia Deledda e Luigi Pirandello (premi Nobel per la letteratura), lo scrittore verista Giovanni Verga, il poeta Gabriele D'Annunzio, il critico letterario e favolista Luigi Capuana ed Edmondo De Amicis, autore del celeberrimo romanzo "Cuore", capolavoro della letteratura per ragazzi. La grande fortuna dell'Illustrazione Italiana durò fino alla morte di Emilio Treves (1916), dopo la quale, pur avendo ancora tra i propri collaboratori scrittori del calibro di Eugenio Montale, Elio Vittorini, Salvatore Quasimodo, Riccardo Bacchelli, Italo Pietra, Niccolò Giani e Sergio Solmi, la rivista cominciò a mostrare i segni di un lento declino. La promulgazione delle leggi razziali fasciste accelerò il processo in atto: nel 1939 la Treves dovette cedere l'azienda alla Garzanti. Verso la metà del 1942, in seguito agli eventi della seconda guerra mondiale, L'illustrazione rallentò le sue uscite, fino ad essere trasformata in mensile nel 1951 da Livio Garzanti. Gli anni cinquanta videro la crescita vertiginosa dei rotocalchi, settimanali popolari di attualità. «L'Illustrazione Italiana» vide ridursi progressivamente il suo spazio, finché Garzanti la chiuse nel 1962. L'editore Guanda riprese la testata alla fine del 1981 e la ripubblicò con periodicità bimestrale. Il tentativo non incontrò sufficiente fortuna e la rivista fu chiusa nel 1996. Paypal Carta di credito Bonifico bancario Spedizione con posta ordinaria o tracciata scelta dall'Acquirente nel momento del pagamento, 0, new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos históricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalível nos círculos literários parisienses na segunda metade do século XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário Memórias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto até a morte de Jules, vitimado pela sífilis. É a nossa confissão de cada noite, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam um único eu, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridade, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes íntimos, os representantes de uma das épocas mais férteis da história da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Théophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stéphane Mallarmé, além do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a língua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crônica das discussões estéticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princípios da intelectualidade da época, dos prostíbulos e bordéis, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos políticos de uma época de revoluções e descobertas o fonógrafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as verdades agradáveis. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fértil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na íntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, tem um espírito grosseirão e empastado, como o corpo. Para eles, falta charme à sua expansividade bovina. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que tem ambição de se dizer pensador mas o que mais lhe falta é pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: As estações do ano são tão mal adaptadas e é tão descompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministério que se sustentasse. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filósofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemitério com medo de fantasma. Mas há também a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos célebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos críticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. Os críticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade moderna, afirma Edmond. Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, além de textos introdutórios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele período, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artístico e político da época. Ao final do volume, um índice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do século XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto é a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os títulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão. Editora : Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma : Português Capa dura : 432 páginas ISBN-10 : 6586398312 ISBN-13 : 978-6586398311 Dimensões : 11.5 x 2.8 x 18.2 cm, 6<
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2021, ISBN: 6586398312
[EAN: 9786586398311], New book, [SC: 9.15], Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma es… mais…
[EAN: 9786586398311], New book, [SC: 9.15], Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrà de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos histà ricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalÃvel nos cÃrculos literários parisienses na segunda metade do sà culo XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário â" Memà rias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto atà a morte de Jules, vitimado pela sÃfilis. âà a nossa confissão de cada noiteâ, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam âum único euâ, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. âNosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridadeâ, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes Ãntimos, os representantes de uma das à pocas mais fà rteis da histà ria da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Thà ophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Ãmile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stà phane Mallarmà , alà m do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a lÃngua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crà nica das discussões està ticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princÃpios da intelectualidade da à poca, dos prostÃbulos e bordà is, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos polÃticos de uma à poca de revoluções e descobertas â" o fonà grafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as âverdades agradáveisâ. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fà rtil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na Ãntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, âtem um espÃrito grosseirão e empastado, como o corpoâ. Para eles, âfalta charme à sua expansividade bovinaâ. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que âtem ambição de se dizer pensadorâ mas o que mais lhe falta à pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: âAs estações do ano são tão mal adaptadas e à tão desÂcompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministà rio que se sustentasseâ. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filà sofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemità rio com medo de fantasma. Mas há tambà m a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos cà lebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos crÃticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. âOs crÃticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade modernaâ, afirma Edmond.  Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, alà m de textos introdutà rios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele perÃodo, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artÃstico e polÃtico da à poca. Ao final do volume, um Ãndice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do sà culo XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto à a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os tÃtulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão.  Â Editora â : â Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma â : â Português Capa dura â : â 432 páginasÂÂ, Books<
AbeBooks.co.uk Livro Brasileiro, São Paulo, SP, Brazil [64257487] [Rating: 4 (of 5)] NEW BOOK. Custos de envio: EUR 9.15 Details... |
2021, ISBN: 9786586398311
new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homen… mais…
new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos históricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalível nos círculos literários parisienses na segunda metade do século XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário Memórias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto até a morte de Jules, vitimado pela sífilis. É a nossa confissão de cada noite, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam um único eu, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridade, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes íntimos, os representantes de uma das épocas mais férteis da história da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Théophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stéphane Mallarmé, além do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a língua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crônica das discussões estéticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princípios da intelectualidade da época, dos prostíbulos e bordéis, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos políticos de uma época de revoluções e descobertas o fonógrafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as verdades agradáveis. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fértil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na íntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, tem um espírito grosseirão e empastado, como o corpo. Para eles, falta charme à sua expansividade bovina. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que tem ambição de se dizer pensador mas o que mais lhe falta é pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: As estações do ano são tão mal adaptadas e é tão descompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministério que se sustentasse. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filósofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemitério com medo de fantasma. Mas há também a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos célebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos críticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. Os críticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade moderna, afirma Edmond. Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, além de textos introdutórios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele período, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artístico e político da época. Ao final do volume, um índice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do século XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto é a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os títulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão. Editora : Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma : Português Capa dura : 432 páginas ISBN-10 : 6586398312 ISBN-13 : 978-6586398311 Dimensões : 11.5 x 2.8 x 18.2 cm, 6<
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ISBN: 6586398312
[EAN: 9786586398311], Neubuch, Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de me… mais…
[EAN: 9786586398311], Neubuch, Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrà de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos histà ricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalÃvel nos cÃrculos literários parisienses na segunda metade do sà culo XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário â€" Memà rias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto atà a morte de Jules, vitimado pela sÃfilis. “É a nossa confissão de cada noiteâ€, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam “um único euâ€, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. “Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridadeâ€, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes Ãntimos, os representantes de uma das à pocas mais fà rteis da histà ria da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Thà ophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stà phane Mallarmà , alà m do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a lÃngua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crà nica das discussões està ticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princÃpios da intelectualidade da à poca, dos prostÃbulos e bordà is, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos polÃticos de uma à poca de revoluções e descobertas â€" o fonà grafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as “verdades agradáveisâ€. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fà rtil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na Ãntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, “tem um espÃrito grosseirão e empastado, como o corpoâ€. Para eles, “falta charme à sua expansividade bovinaâ€. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que “tem ambição de se dizer pensador†mas o que mais lhe falta à pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: “As estações do ano são tão mal adaptadas e à tão desÂcompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministà rio que se sustentasseâ€. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filà sofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemità rio com medo de fantasma. Mas há tambà m a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos cà lebres dos i, Books<
AbeBooks.de Livro Brasileiro, Malden, MA, U.S.A. [64257487] [Rating: 2 (von 5)] NEW BOOK. Custos de envio: EUR 8.36 Details... |
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2021, ISBN: 9786586398311
L'Illustrazione Italiana Rivista originale del 10 Febbraio 1907 Anno 34 - N. 6 Rarità per appassionati e collezionisti Segue sotto solamente un saggio del ricco contenuto presente Illustr… mais…
L'Illustrazione Italiana Rivista originale del 10 Febbraio 1907 Anno 34 - N. 6 Rarità per appassionati e collezionisti Segue sotto solamente un saggio del ricco contenuto presente Illustrato in copertina (segue foto): Gli avvenimenti del Marocco Illustrazione presente nelle pagine interne (segue foto): Il grande affresco absidale di scuola lombarda ora a Parigi Altra Illustrazione presente nelle pagine interne (segue foto): "L'oro del Reno" di Wagner al Teatro dell'Opera di Budapest Tra gli argomenti trattati e le notizie contenute: Il terremoto di Kingston: Harbour Street e il Bank Hotel. La contessa Emilia Taverna. Le elezioni per la Duma in Russia. I disastri minerari: i telegrammi tra Fallieres e Guglielmo. I funerali dello Scià di Persia a Teheran. La vita di Goldoni. ...e tanto altro ancora! Qualora vogliate maggiori delucidazioni contattateci. In questo negozio troverai un'intera categoria dedicata alla collezione dell'Illustrazione Italiana , ne inseriamo diverse giornalmente. Sotto il link diretto a tutta la collezione: Riviste disponibili Cliccaci sopra, troverai di certo ciò che cerchi! L'illustrazione Italiana è stata una rivista settimanale italiana con sede a Milano, pubblicata ininterrottamente dal 1873 al 1962 per un totale di quasi 5 000 numeri. Fondata a Milano con la testata «Nuova illustrazione universale», fu edita dalla casa editrice Fratelli Treves, fondata da Emilio Treves, il quale fu anche il primo direttore della rivista. L'illustrazione italiana comincia ad avere un'ampia diffusione negli ambienti della medio-alta borghesia, grazie alla qualità degli articoli e soprattutto delle illustrazioni, spesso affidate ad artisti di primo piano come Achille Beltrame, Pietro Scoppetta, Luigi Bompard, Giuseppe Cosenza ed Ettore Ximenes (il quale svolgeva anche le funzioni di vicedirettore), tale qualità fu mantenuta poi nel tempo anche in seguito all'avvento della fotografia, tecnica che vide rappresentati sulle pagine dell'«Illustrazione» alcuni tra i migliori fotogiornalisti nazionali: Armando Bruni, Mario Crimella, Giulio Parisio ed Emilio Sommariva. Per i testi il periodico si avvalse della collaborazione, in qualità di articolisti, di alcuni dei nomi più importanti della letteratura italiana, fra cui ricordiamo Giosuè Carducci, Grazia Deledda e Luigi Pirandello (premi Nobel per la letteratura), lo scrittore verista Giovanni Verga, il poeta Gabriele D'Annunzio, il critico letterario e favolista Luigi Capuana ed Edmondo De Amicis, autore del celeberrimo romanzo "Cuore", capolavoro della letteratura per ragazzi. La grande fortuna dell'Illustrazione Italiana durò fino alla morte di Emilio Treves (1916), dopo la quale, pur avendo ancora tra i propri collaboratori scrittori del calibro di Eugenio Montale, Elio Vittorini, Salvatore Quasimodo, Riccardo Bacchelli, Italo Pietra, Niccolò Giani e Sergio Solmi, la rivista cominciò a mostrare i segni di un lento declino. La promulgazione delle leggi razziali fasciste accelerò il processo in atto: nel 1939 la Treves dovette cedere l'azienda alla Garzanti. Verso la metà del 1942, in seguito agli eventi della seconda guerra mondiale, L'illustrazione rallentò le sue uscite, fino ad essere trasformata in mensile nel 1951 da Livio Garzanti. Gli anni cinquanta videro la crescita vertiginosa dei rotocalchi, settimanali popolari di attualità. «L'Illustrazione Italiana» vide ridursi progressivamente il suo spazio, finché Garzanti la chiuse nel 1962. L'editore Guanda riprese la testata alla fine del 1981 e la ripubblicò con periodicità bimestrale. Il tentativo non incontrò sufficiente fortuna e la rivista fu chiusa nel 1996. Paypal Carta di credito Bonifico bancario Spedizione con posta ordinaria o tracciata scelta dall'Acquirente nel momento del pagamento, 0, new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos históricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalível nos círculos literários parisienses na segunda metade do século XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário Memórias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto até a morte de Jules, vitimado pela sífilis. É a nossa confissão de cada noite, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam um único eu, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridade, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes íntimos, os representantes de uma das épocas mais férteis da história da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Théophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stéphane Mallarmé, além do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a língua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crônica das discussões estéticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princípios da intelectualidade da época, dos prostíbulos e bordéis, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos políticos de uma época de revoluções e descobertas o fonógrafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as verdades agradáveis. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fértil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na íntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, tem um espírito grosseirão e empastado, como o corpo. Para eles, falta charme à sua expansividade bovina. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que tem ambição de se dizer pensador mas o que mais lhe falta é pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: As estações do ano são tão mal adaptadas e é tão descompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministério que se sustentasse. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filósofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemitério com medo de fantasma. Mas há também a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos célebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos críticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. Os críticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade moderna, afirma Edmond. Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, além de textos introdutórios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele período, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artístico e político da época. Ao final do volume, um índice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do século XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto é a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os títulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão. Editora : Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma : Português Capa dura : 432 páginas ISBN-10 : 6586398312 ISBN-13 : 978-6586398311 Dimensões : 11.5 x 2.8 x 18.2 cm, 6<
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2021, ISBN: 6586398312
[EAN: 9786586398311], New book, [SC: 9.15], Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma es… mais…
[EAN: 9786586398311], New book, [SC: 9.15], Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrà de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos histà ricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalÃvel nos cÃrculos literários parisienses na segunda metade do sà culo XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário â" Memà rias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto atà a morte de Jules, vitimado pela sÃfilis. âà a nossa confissão de cada noiteâ, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam âum único euâ, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. âNosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridadeâ, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes Ãntimos, os representantes de uma das à pocas mais fà rteis da histà ria da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Thà ophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Ãmile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stà phane Mallarmà , alà m do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a lÃngua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crà nica das discussões està ticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princÃpios da intelectualidade da à poca, dos prostÃbulos e bordà is, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos polÃticos de uma à poca de revoluções e descobertas â" o fonà grafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as âverdades agradáveisâ. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fà rtil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na Ãntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, âtem um espÃrito grosseirão e empastado, como o corpoâ. Para eles, âfalta charme à sua expansividade bovinaâ. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que âtem ambição de se dizer pensadorâ mas o que mais lhe falta à pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: âAs estações do ano são tão mal adaptadas e à tão desÂcompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministà rio que se sustentasseâ. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filà sofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemità rio com medo de fantasma. Mas há tambà m a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos cà lebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos crÃticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. âOs crÃticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade modernaâ, afirma Edmond.  Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, alà m de textos introdutà rios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele perÃodo, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artÃstico e polÃtico da à poca. Ao final do volume, um Ãndice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do sà culo XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto à a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os tÃtulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão.  Â Editora â : â Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma â : â Português Capa dura â : â 432 páginasÂÂ, Books<
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2021
ISBN: 9786586398311
new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homen… mais…
new. Nos dias de hoje o nome Goncourt é mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrô de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos históricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalível nos círculos literários parisienses na segunda metade do século XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário Memórias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto até a morte de Jules, vitimado pela sífilis. É a nossa confissão de cada noite, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam um único eu, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridade, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes íntimos, os representantes de uma das épocas mais férteis da história da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Théophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stéphane Mallarmé, além do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a língua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crônica das discussões estéticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princípios da intelectualidade da época, dos prostíbulos e bordéis, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos políticos de uma época de revoluções e descobertas o fonógrafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as verdades agradáveis. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fértil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na íntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, tem um espírito grosseirão e empastado, como o corpo. Para eles, falta charme à sua expansividade bovina. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que tem ambição de se dizer pensador mas o que mais lhe falta é pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: As estações do ano são tão mal adaptadas e é tão descompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministério que se sustentasse. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filósofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemitério com medo de fantasma. Mas há também a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos célebres dos irmãos. Frequentemente esnobes e amarguradas, as anotações dos Goncourt voltam repetidamente à repercussão de suas obras, ora ignoradas, ora demolidas pelos críticos. No entanto, eles continuam produzindo copiosamente, convictos de que são artistas excepcionais e revolucionários, atribuindo a si mesmos a criação do naturalismo na literatura. Os críticos podem falar à vontade de Zola, mas não podem negar que meu irmão e eu tenhamos sido os são João Batista da sensibilidade moderna, afirma Edmond. Sobre a edição Compilando os melhores trechos das 4.500 páginas que constituem a versão original do Diário, esta seleção vem acompanhada de um prefácio, escrito por Jorge Bastos, além de textos introdutórios a cada ano do diário, indicando os principais fatos daquele período, tanto na vida dos Goncourt como no contexto literário, artístico e político da época. Ao final do volume, um índice onomástico relaciona os principais autores citados. O projeto gráfico desta edição, feito por Vitor Carvalho, faz alusão a elementos da atmosfera parisiense do século XIX, com as estruturas metálicas e os grandes espaços de convivência criados pela reforma urbana do barão de Haussmann. Nas páginas do Diário, o texto foi estruturado de forma a ressaltar a formatação singular das anotações de um diário, diferenciando as passagens escritas pelos irmãos Goncourt das intervenções do organizador. Essas vozes distintas foram codificadas pelo uso das cores. A fonte tipográfica do texto é a Antwerp, projetada por Henrik Kubel, e, para compor os títulos, a SangBleu Empire, projetada por Ian Party. O livro tem encadernação em capa dura, revestida com papel especial, colorido na massa, e traz gravações em hot-stamping, e acompanha marcador. A edição tem tiragem limitada a 1.000 exemplares, todos numerados a mão. Editora : Carambaia; 1ª edição (18 junho 2021) Idioma : Português Capa dura : 432 páginas ISBN-10 : 6586398312 ISBN-13 : 978-6586398311 Dimensões : 11.5 x 2.8 x 18.2 cm, 6<
ISBN: 6586398312
[EAN: 9786586398311], Neubuch, Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de me… mais…
[EAN: 9786586398311], Neubuch, Nos dias de hoje o nome Goncourt à mais conhecido quando se fala do prêmio literário mais importante da França ou de uma avenida e de uma estação de metrà de Paris. Todos eles homenageiam os irmãos Edmond (1822-1896) e Jules (1830-1870) de Goncourt, inseparáveis na vida e na literatura, autores de vários romances, dramas teatrais e estudos histà ricos, hoje pouco lidos ou encenados, e presença quase infalÃvel nos cÃrculos literários parisienses na segunda metade do sà culo XIX. Foi na qualidade de observadores e participantes do mundo das letras que se originou a obra-prima dos Goncourt, Diário â€" Memà rias da vida literária. Esta edição traz uma seleção dos melhores trechos da obra, com tradução, organização, notas e introdução de Jorge Bastos. O Diário, assim como toda a obra dos irmãos, foi escrito em conjunto atà a morte de Jules, vitimado pela sÃfilis. “É a nossa confissão de cada noiteâ€, afirma Edmond no prefácio. Por tristeza e solidão, Edmond chegou a pensar em interrompê-lo, mas retomou a escrita por considerar que ambos formavam “um único euâ€, de personalidades diferentes, mas com a mesma visão do mundo. “Nosso esforço foi o de tentar levar nossos contemporâneos à posteridadeâ€, informa Edmond. Um esforço muito bem-sucedido, como o passar do tempo mostrou. Ao Diário comparecem, em retratos muitas vezes Ãntimos, os representantes de uma das à pocas mais fà rteis da histà ria da literatura: Gustave Flaubert, Victor Hugo, Thà ophile Gautier, Alexandre Dumas pai e filho, Charles Baudelaire, Émile Zola, Guy de Maupassant, Alphonse Daudet e Stà phane Mallarmà , alà m do russo Ivan Turguêniev, para citar alguns dos mais conhecidos. Estão presentes ainda figuras de outras áreas, como o pintor Edgar Degas e o neurologista Jean-Martin Charcot, mestre de Sigmund Freud. Eles surgem à vontade e com a lÃngua solta em jantares no restaurante Magny e encontros na casa da princesa Mathilde, prima do imperador Napoleão III, alternadamente presidente e imperador da França. Como testemunhas privilegiadas, os irmãos Goncourt fornecem uma inestimável crà nica das discussões està ticas e literárias, da vida mundana de Paris, dos hábitos e princÃpios da intelectualidade da à poca, dos prostÃbulos e bordà is, da chocante misoginia e da visão da elite sobre os acontecimentos polÃticos de uma à poca de revoluções e descobertas â€" o fonà grafo, a fotografia instantânea e a máquina de escrever provocam espanto e encantamento nos autores. Nove volumes dos diários foram publicados em vida por Edmond, que pretendeu divulgar apenas as “verdades agradáveisâ€. Mesmo assim, amigos dos Goncourt protestaram contra menções a seus nomes que julgaram ofensivas. A fofoca e a maledicência encontram terreno fà rtil nas anotações do Diário, como ficou mais do que evidente quando elas vieram a público na Ãntegra, em mais de 4.500 páginas, 50 anos depois da morte de Edmond, por determinação testamentária. Flaubert, um dos amigos mais frequentes na casa dos irmãos, “tem um espÃrito grosseirão e empastado, como o corpoâ€. Para eles, “falta charme à sua expansividade bovinaâ€. Sobre Victor Hugo, os Goncourt dizem que “tem ambição de se dizer pensador†mas o que mais lhe falta à pensamento. Nem o Todo-Poderoso escapa das opiniões demolidoras dos irmãos: “As estações do ano são tão mal adaptadas e à tão desÂcompassado tudo que ficou a cargo da Providência que, se Deus fosse um rei constitucional, nunca haveria de montar um ministà rio que se sustentasseâ€. Vários trechos dos Diários são pura diversão, como nas anedotas sobre personagens da intelectualidade francesa. Uma delas descreve o filà sofo Auguste Comte, pai do positivismo, racional e ateu, fugindo de um cemità rio com medo de fantasma. Mas há tambà m a presença da agonia e da morte, a começar pela depauperação de Jules e, conforme o tempo avança, pela despedida de muitos dos amigos cà lebres dos i, Books<
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Dados bibliográficos do melhor livro correspondente
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Dados detalhados do livro - Diário: Memórias da vida literária (trechos selecionados)
EAN (ISBN-13): 9786586398311
ISBN (ISBN-10): 6586398312
Ano de publicação: 2021
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Número ISBN/EAN: 9786586398311
Número ISBN - Ortografia alternativa:
65-86398-31-2, 978-65-86398-31-1
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