
Diogo da Silva Roiz:Para ser historiador no Brasil
- nuovo livro 2015, ISBN: 9786586081527
A história de um país e o ofício de historiador entre Alfredo Ellis Jr. e Sérgio Buarque de Holanda (1929-1959)O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como começou a ser defini… mais…
A história de um país e o ofício de historiador entre Alfredo Ellis Jr. e Sérgio Buarque de Holanda (1929-1959)O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como começou a ser definido o "ofício de historiador" no Brasil, entre os anos de 1930 e 1950, quando a prática e as regras desse ofício passaram também a ser exercitadas por profissionais formandos nas universidades. Para tentar explorar essa questão procuramos estudar não as primeiras gerações de historiadores formados nas universidades, mas sim dois "autodidatas" que progressivamente passaram a exercer o ofício de historiador, como pesquisadores e professores do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP). Nossa meta foi indagar como procuraram formar essas primeiras gerações de profissionais na área, ao mesmo tempo em que demarcavam o campo de atuação do historiador, definiam as regras do ofício e como ele deveria ser praticado, e mostravam como deveria ser escrita a história de São Paulo e do Brasil. E todo esse esforço ocorria em meio à execução de suas próprias pesquisas históricas sobre o estado de São Paulo e sobre o Brasil.Estudam-se as obras e as trajetórias de Alfredo Ellis Jr. e de Sérgio Buarque de Holanda, durante o período de 1929 a 1959. Para embasar esta análise nos preocupamos em verificar em que medida o uso das categorias "intelectual-letrado" e "letrado-intelectual" poderiam subsidiar a pesquisa, para inquirirmos as ações e as escolhas deles. No primeiro caso seria o indivíduo que agrega o termo intelectual ao seu agir e a sua produção devido exclusivamente a sua formação acadêmica e ações político-partidárias; no segundo, aquele que alcançaria o reconhecimento como intelectual, em função das contribuições trazidas para a sociedade, por intermédio de suas ações, conduta no espaço público e sua obra.Sobre o autor: Diogo da Silva Roiz é Professor Associado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), nos cursos de Pedagogia e de Ciências Sociais, e dos programas de pós-graduação em Educação e do ProfHistória. Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde também concluiu estágio de pós-doutorado em 2015. É um dos editores da revista Interfaces da Educação. Participou como autor ou organizador de 15 livros, 22 capítulos e 60 artigos. Foi coordenador institucional do projeto: Biografias intelectuais: trajetórias de pesquisadoras pioneiras nos estudos históricos brasileiros, contemplado pelo Edital n. 013/2015 - Memórias Brasileiras: Biografias, da Capes. Suas pesquisas tem se preocupado com a constituição do campo disciplinar da História no Brasil, a história de historiadores e historiadoras, a formação do ofício de historiador e a história da historiografia.<
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EXEMPLO
Roiz, Diogo da Silva:Para ser Historiador no Brasil: a História de um PaÃs e o OfÃcio de Historiador Entre Alfredo Ellis Jr. e Sérgio Buarque de Holanda (1929-1959)
- Livro de bolso ISBN: 9786586081527
Paperback, [PU: Alameda Editorial], O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como começou a ser definido o “ofÃcio de historiador†no Brasil, entre os anos de 1930 e 1950,… mais…
Paperback, [PU: Alameda Editorial], O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como começou a ser definido o “ofÃcio de historiador†no Brasil, entre os anos de 1930 e 1950, quando a prática e as regras desse ofÃcio passaram também a ser exercitadas por profissionais formandos nas universidades. Para tentar explorar essa questão procuramos estudar não as primeiras gerações de historiadores formados nas universidades, mas sim dois “autodidatas†que progressivamente passaram a exercer o ofÃcio de historiador, como pesquisadores e professores do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP). Nossa meta foi indagar como procuraram formar essas primeiras gerações de profissionais na área, ao mesmo tempo em que demarcavam o campo de atuação do historiador, definiam as regras do ofÃcio e como ele deveria ser praticado, e mostravam como deveria ser escrita a história de São Paulo e do Brasil. E todo esse esforço ocorria em meio à execução de suas próprias pesquisas históricas sobre o estado de São Paulo e sobre o Brasil. Estudam-se as obras e as trajetórias de Alfredo Ellis Jr. e de Sérgio Buarque de Holanda, durante o perÃodo de 1929 a 1959. Para embasar esta análise nos preocupamos em verificar em que medida o uso das categorias “intelectual-letrado†e “letrado-intelectual†poderiam subsidiar a pesquisa, para inquirirmos as ações e as escolhas deles. No primeiro caso seria o indivÃduo que agrega o termo intelectual ao seu agir e a sua produção devido exclusivamente a sua formação acadêmica e ações polÃtico-partidárias; no segundo, aquele que alcançaria o reconhecimento como intelectual, em função das contribuições trazidas para a sociedade, por intermédio de suas ações, conduta no espaço público e sua obra.<
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