Pierre Clastres, Tânia Stolze Lima:A sociedade contra o Estado
- nuovo livro 2017, ISBN: 9788592886196
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão ? esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropolo… mais…
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão ? esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre 1962 e 1974, fazem uso do arcabouço teórico desenvolvido por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault. O autor se baseia em estudos etnológicos e em sua vivência com populações indígenas da América do Sul para formular um novo conceito de política. O livro foi uma referência importante no argumento de Mil platôs, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. De acordo com a visão corrente na época, as sociedades primitivas seriam desprovidas de uma esfera política por não apresentarem formas de exercício de poder iguais às ocidentais ? isto é, as relações hierarquizadas e autoritárias de comando-obediência que normalmente são associadas ao Estado. O autor reivindica uma revolução copérnica que liberte a antropologia desta postura etnocêntrica e possibilite uma interpretação mais ampla das relações de poder, abrindo o caminho para o estudo da política nesses povos. Ao analisar as características da posição do chefe, Clastres defende que a ausência de Estado não é casual. Ao contrário, as sociedades primitivas fazem um esforço ativo de regular as interações do chefe com o grupo, estabelecendo os parâmetros segundo os quais as trocas ocorrerão. Clastres propõe uma inversão da lógica marxista segundo a qual o poder de poucos sobre muitos deriva da desigualdade social; defende, ao contrário, que a desigualdade é uma consequência da atribuição de um poder autoritário a um grupo dominante. Assim, em oposição ao conceito de sociedade sem Estado, ele propõe o de sociedade contra o Estado: sociedades que atuam impedindo a conversão do poder do chefe em autoritarismo. A coleção Argonautas traça uma linhagem do pensamento antropológico que tem como centro de força o estruturalismo de Claude Lévi-Strauss. O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão ? esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre 1962 e 1974, fazem uso do arcabouço teórico desenvolvido por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault. O autor se baseia em estudos etnológicos e em sua vivência com populações indígenas da América do Sul para formular um novo conceito de política. O livro foi uma referência importante no argumento de Mil platôs, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. De acordo com a visão corrente na época, as sociedades primitivas seriam desprovidas de uma esfera política por não apresentarem formas de exercício de poder iguais às ocidentais ? isto é, as relações hierarquizadas e autoritárias de comando-obediência que normalmente são associadas ao Estado. O autor reivindica uma revolução copérnica que liberte a antropologia desta postura etnocêntrica e possibilite uma interpretação mais ampla das relações de poder, abrindo o caminho para o estudo da política nesses povos. Ao analisar as características da posição do chefe, Clastres defende que a ausência de Estado não é casual. Ao contrário, as sociedades primitivas fazem um esforço ativo de regular as interações do chefe com o grupo, estabelecendo os parâmetros segundo os quais as trocas ocorrerão. Clastres propõe uma inversão da lógica marxista segundo a qual o poder de poucos sobre muitos deriva da desigualdade social; defende, ao contrário, que a desigualdade é uma consequência da atribuição de um poder autoritário a um grupo dominante. Assim, em oposição ao conceito de sociedade sem Estado, ele propõe o de sociedade contra o Estado: sociedades que atuam impedindo a conversão do poder do chefe em autoritarismo. A coleção Argonautas traça uma linhagem do pensamento antropológico que tem como centro de força o estruturalismo de Claude Lévi-Strauss. Inhoud: Bindwijze: E-book; Verschijningsdatum: april 2017; Ebook formaat: Adobe ePub; Betrokkenen: Auteur(s): Pierre Clastres | Tânia Stolze Lima | Marcio Goldman; Uitgever: Ubu Editora; Vertaling: Vertaald door: Theo Santiago; Lees mogelijkheden: Lees dit ebook op: Android (smartphone en tablet) | Kobo e-reader | Desktop (Mac en Windows) | iOS (smartphone en tablet) | Windows (smartphone en tablet); Ebook formaat: Adobe ePub; EAN: Overige kenmerken: Studieboek: Nee; Taal: pt; E-book | 9788592886196, Boeken, Mens & Maatschappij, Religie, Spiritualiteit & Filosofie, Sociale & Politieke filosofie, Ubu Editora<
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A sociedade contra o Estado Pierre Clastres Author
- nuovo livroISBN: 9788592886196
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão – esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que … mais…
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão – esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre 1962 e 1974, fazem uso do arcabouço teórico desenvolvido por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault. O autor se baseia em estudos etnológicos e em sua vivência com populações indígenas da América do Sul para formular um novo conceito de política. O livro foi uma referência importante no argumento de Mil platôs, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. De acordo com a visão corrente na época, as sociedades primitivas seriam desprovidas de uma esfera política por não apresentarem formas de exercício de poder iguais às ocidentais – isto é, as relações hierarquizadas e autoritárias de comando-obediência que normalmente são associadas ao Estado. O autor reivindica uma revolução copérnica que liberte a antropologia desta postura etnocêntrica e possibilite uma interpretação mais ampla das relações de poder, abrindo o caminho para o estudo da política nesses povos. Ao analisar as características da posição do chefe, Clastres defende que a ausência de Estado não é casual. Ao contrário, as sociedades primitivas fazem um esforço ativo de regular as interações do chefe com o grupo, estabelecendo os parâmetros segundo os quais as trocas ocorrerão. Clastres propõe uma inversão da lógica marxista segundo a qual o poder de poucos sobre muitos deriva da desigualdade social; defende, ao contrário, que a desigualdade é uma consequência da atribuição de um poder autoritário a um grupo dominante. Assim, em oposição ao conceito de sociedade sem Estado, ele propõe o de sociedade contra o Estado: sociedades que atuam impedindo a conversão do poder do chefe em autoritarismo. A coleção Argonautas traça uma linhagem do pensamento antropológico que tem como centro de força o estruturalismo de Claude Lévi-Strauss. Digital Content>E-books>U.S. History>U.S. History>U.S. History, Ubu Editora Digital >16<
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Marcio Goldman, Pierre Clastres, Tânia Stolze Lima, Theo Santiago:A sociedade contra o Estado
- nuovo livro 2004, ISBN: 9788592886196
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão - esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropolo… mais…
O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão - esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre Adult, Social & Cultural Studies, A sociedade contra o Estado~~ Marcio Goldman, Pierre Clastres, Tânia Stolze Lima, Theo Santiago~~Adult~~Social & Cultural Studies~~9788592886196, pt, A sociedade contra o Estado, Marcio Goldman, Pierre Clastres, Tânia Stolze Lima, Theo Santiago, 9788592886196, Ubu Editora, 04/10/2017, , , , Ubu Editora, 04/10/2017<
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O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão - esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre O poder nem sempre é exercido numa relação hierárquica de dominação e submissão - esta é a tese desenvolvida por Pierre Clastres neste que é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política do século XX. Os onze artigos, publicados entre, Ubu Editora<
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